Trabalhadores do Balneário Rincão encontraram um corpo dentro do
porta-malas de um Golf, por volta das 8h15min, desta quarta-feira. Ao
chegarem ao local de trabalho, eles viram o veículo abandonado. Ao
olhar, observaram que o carro já tinha pegado fogo e estava um pouco
queimado, por dentro, então acionaram a Polícia Militar. A guarnição se
deslocou até o local e ao abrir o porta mala, encontraram o corpo de um
homem parcialmente carbonizado.
O carro estava a 500 metros do Bali Hai, no Balneário Rincão. Segundo o
Delegado Regional Jorge Koch, desde a última sexta-feira que o
automóvel estava sendo procurado pela PM. "Esse carro já havia sido
tomado de assalto na sexta-feira, em Araranguá. Por enquanto já sabemos
que ele levou um tiro, mas os peritos irão analisar o corpo para saber
se houve mais algum ferimento que possa ter causado a morte", diz o
delegado.
A reportagem do Clicatribuna chegou ao local antes do
corpo ser retirado de dentro do veículo pelo Instituto Geral de
Perícias. O homem vestia uma bermuda azul e uma camiseta preta, e devido
ao tamanho do porta-malas, estava encolhido. O homem não apresentava
muitas queimaduras acima da cintura, a maior parte queimada estava nas
pernas e nos pés.
A partir de agora a Polícia Civil começa as investigações para saber a
autoria do crime. "Vamos começar as investigações para confirmar a
identidade e também a autoria do crime. O carro foi deixado aqui na
noite desta terça-feira ou na madrugada, já que na segunda-feira teve
festa da boate aqui perto e nenhum caso suspeito foi notificado. Como
esse carro foi roubado em Araranguá vamos investigar para saber se a
vítima não foi um dos assaltantes e os outros tenham feito uma queima de
arquivo. Não descartamos nada, mas não acreditamos que tenha relação
com os homicídios de ontem, nem com os ataques que vem acontecendo pelo
estado", afirma o delegado Marcelo Viana.
Junto com os pertences do homem foram encontradas algumas notas de R$
2, além de uma carteira de trabalho, em nome de Nilson Becker Bresch, 27
anos, natural de Foz do Iguaçu/PR. "A carteira de trabalho tem uma
foto, e se confirmar a identificação feita por alguns policiais ele já é
conhecido e possui algumas passagens pela polícia, mas temos de
confirmar melhor a identidade", ressalta o delegado.
A Tribuna
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